“Portugal é um mercado estratégico”

 

ÓpticaPro: Provém de um mercado que, paralelamente ao da óptica, lida com questões da saúde. No entanto, o sector farmacêutico tem uma força associativa que fica bem à frente da que se sente no ramo da venda de óculos. Não sente que saltou para um terreno mais inseguro?

Miguel Machado: Não, pois o sucesso dos fabricantes quer no ramo da óptica, quer no farmacêutico, ou em qualquer outro, está intimamente ligado à sua capacidade de implementar um produto de forma eficaz no mercado e saber dar continuidade ao sucesso através do I&D. A inovação frequente é fundamental para manter a competitividade face à concorrência e alargar a base de consumo. Por fim, qualquer empresa que procure o sucesso deve conseguir identificar os consumidores alvo e saber comunicar com eles.

OP: É isso que defendem na Transitions Optical…

MM: Claro, e no nosso caso é também muito importante trabalhar em grande proximidade com os nossos parceiros, que são fundamentais no nosso sucesso.

OP: Que necessidades detectou na divulgação da Transitions em Portugal, aquando da sua chegada à empresa?

MM: A empresa tem um profundo conhecimento dos mercados em que opera e as necessidades de evolução estratégica estavam já bem identificadas em Portugal. A prioritária actualmente relaciona-se com uma maior divulgação da marca junto do consumidor final e, particularmente, da orientação da comunicação ao principal ‘target’: homens com mais de 35 anos, activos e dinâmicos.

OP: Que fizeram já nesse sentido?

MM: Desde o início de 2010, estamos a patrocinar uma equipa de ciclismo profissional e a fazer ainda uma forte campanha de publicidade num canal desportivo pan-europeu, a Eurosport, que em Portugal conta com uma penetração superior a 60 por cento. Localmente, para apoiar esta acção, colocámos no terreno uma importante campanha de ‘merchandising’ no ponto de venda, em associação com os nossos parceiros, assim como um forte plano de relações públicas, para reforçar a visibilidade da campanha junto do público em geral. Lançámos também o nosso novo ‘website’ (www.transitions.com), muito mais orientado para o consumidor.

OP: Que objectivos prevê alcançar enquanto ‘trade manager’?

MM: As lentes Transitions possuem uma penetração muito considerável no nosso mercado, sobretudo ao nível das progressivas. O desafio está portanto em divulgar eficazmente a marca e as características do produto junto de novos perfis de consumidor com elevado potencial, não esquecendo nunca o público tradicional.

OP: A casa mãe vê em Portugal uma boa oportunidade de negócio?

MM: Portugal constitui um dos principais mercados para a Transitions na região EMEA (Europa, Médio Oriente e África). Em mais de 30 países, revela-se o oitavo em volume de vendas e o terceiro em penetração sobre o total de lentes vendidas. É mais do que uma oportunidade de negócio, é um mercado estratégico.

 

 

 

 

 

 

15 Junho 2010
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