Cientistas americanos vão testar fármaco para reverter o autismo
Investigadores norte-americanos utilizaram, com sucesso, um fármaco antigo para restaurar as comunicações celulares do cérebro num modelo animal, conseguindo reverter os sintomas do autismo.
Trata-se da suramina, um inibidor de sinais purinérgicos das células, utilizado desde 1926 no tratamento da doença do sono, em África, e no combate a outras patologias parasitárias.
Face aos bons resultados, os especialistas da Universidade da Califórnia esperam dar início a um pequeno ensaio clínico com crianças autistas já no próximo ano.
Os cientistas americanos defendem que o autismo acontece porque as células ficam ‘presas’ num metabolismo defensivo que as torna incapazes de comunicar normalmente umas com as outras, o que pode interferir com o desenvolvimento e função do cérebro.
21 Março 2013
Atualidade