ANO rejeita acusações da SPO

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A Associação Nacional dos Ópticos (ANO) rejeitou em comunicado as acusações da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) relativos ao aconselhamento indevido de óculos em rastreios escolares.

Rui Correia, presidente da ANO, garantiu que “nos rastreios efetuados por empresas associadas da ANO não é aconselhada a aquisição de óculos”. O responsável explica que, no final de cada teste, o técnico responsável avança apenas com três conselhos: repetição do rastreio dentro de um ano (caso não haja qualquer dificuldade visual), uma consulta de optometria (havendo suspeita de necessidade de compensação óptica – défice de acuidade visual) ou uma consulta de oftalmologia (no caso de uma necessidade de caráter patológico).

A situação foi recentemente denunciada pelo oftalmologista pediátrico Augusto Magalhães. O especialista da SPO adiantou que são cada vez mais as crianças que chegam aos consultórios de oftalmologistas com óculos de que não necessitam. Esta utilização indevida surge em seguimento de recomendações por parte de ópticas que realizam rastreios em escolas. O oftalmologista alertou, em entrevista à Agência Lusa, para as “técnicas agressivas de marketing” e explica que, embora o risco para a saúde decorrente da utilização desnecessária de óculos seja mínimo, esta situação significa um desperdício de dinheiro para as famílias das crianças.

13 Abril 2012
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