“Em 2006 aventurei-me na ótica”

Com sete anos de existência, a Casa dos Óculos de Setúbal, sócia da empresa espanhola Cione, tem uma história de sucesso na cidade. A sua fundadora, Sónia Ramos, explica em entrevista os segredos de quem vingou no setor ótico sem uma formação base especializada.
ÓpticaPro: Tendo feito a sua formação na área do ensino pré-escolar, como veio parar ao setor da ótica?
Sónia Ramos: Surgiu de repente; nunca tinha pensado nisso até ter conhecido pessoas da área da saúde visual, que me desafiaram a fazer formação em ótica por acharem que tinha apetência natural para as vendas nesta área. Primeiro rejeitei, não tinha a nada a ver com a minha área. Nessa altura trabalhava como educadora num colégio aqui em Setúbal. Experimentei e, depois de um ano de formação, consegui conciliar a minha área de formação com isto.
OP: Decidiu logo aventurar-se com a abertura de um espaço…
SR: Em 2006 abri a minha primeira ótica no Bairro do Viso, bairro para onde ninguém queria ir. Chamava-se Ótica Santa Luzia, a padroeira dos olhos com quem tenho uma grande ligação por razões especiais.
OP: Porque decidiu, quatro anos mais tarde, mudar de local e o próprio nome da ótica?
SR: Na altura os meus clientes sugeriram-me centralizar o projeto, com uma cara nova, pelo que já estamos nestas instalações há sete anos. Posso dizer que sempre fui um pouco popular por aqui e isso jogou a meu favor. Havia a necessidade de mudar. Como já tinha uma carteira de clientes interessante, arrisquei.
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1 Setembro 2017
Entrevistas