Aveiro destacou “a ortótica portuguesa além-fronteiras”
O XVI Congresso Nacional de Ortoptistas concretizou-se entre os dias 12 e 14 de março, na cidade de Aveiro. Aproximadamente 105 profissionais da área debateram o estado atual da ortótica e abordaram os novos horizontes desta disciplina.
Quando chegámos ao hotel, na manhã do segundo dia de congresso, deparámo-nos com sala cheia. A plateia, maioritariamente jovem, assistia atentamente às videoconferências de alguns colegas a trabalhar atualmente no estrangeiro. Gonçalo Bento (Bermuda), David Fernandes (França), Clara Silva (Noruega) e Daniela Garrido (Nova iorque) foram os participantes da videocomposição “A ortótica portuguesa além-fronteiras”.
“Durante estas apresentações conseguimos perceber bem as diferentes realidades da profissão”, afirmou-nos Catarina Mateus, membro da comissão organizadora e do conselho científico da 16ª edição do congresso. “Ficámos a saber quais foram as motivações destes ortoptistas para saírem de Portugal, os entraves e as facilidades que encontraram, as áreas de intervenção a que estão mais ligados, etc.. A ideia deste congresso foi precisamente poder mostrar aos colegas mais novos outras perspetivas, como as saídas profissionais existentes lá fora”, acrescentou Catarina Mateus.
Para além da videoconferência, o tema do congresso – “Novos Horizontes em Ortótica” – colocou em cima da mesa outros assuntos relevantes para a profissão. No primeiro dia, teve lugar o workshop “Importância das lentes híbridas e de apoio escleral nas ectasias mais complexas” e a conferência “Estrabismo, acuidade visual e erro refrativo não corrigido na criança em idade escolar”. A segunda jornada de trabalho, englobou os painéis “Saúde da visão e qualidade”, “Meios complementares de diagnóstico”, “Alterações sistémicas e locais na função visual” e “Binocularidade e função visual”.
O congresso terminou com a assembleia-geral da APOR, na manhã de sábado.
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2 Junho 2015
Atualidade