“O mais importante é o pós-venda”
ÓpticaPro: É difícil manter atualizado um negócio que conta com mais de 30 anos?
Rui Pereira: Não é difícil, mas exige muito empenho e muita entrega. O nosso objetivo é satisfazer sempre o cliente, que já nos conhece e é exigente com o nosso serviço. Tentamos sempre absorver as novas tecnologias estando sempre a par das novidades do mundo da óptica. A Óptica Pereira foi das primeiras ópticas na zona de Aveiro a ter optometrista.
OP: Como faz para estar em sintonia com essa permanente atualização?
RP: Faço bastantes formações ao nível da ANO, bem como na UPOOP, e depois há empresas, como a Essilor, que ajudam imenso em algumas formações. Por vezes, participo também em alguns congressos e em feiras de óptica. Tentamos procurar igualmente alguma informação, agora mais fácil, na Internet e nas redes sociais. Temos a preocupação de estar sempre à procura e mantermo-nos atualizados.
OP: Como perspetiva o futuro do setor?
RP: Houve um ‘boom’ muito grande de ópticas no final da década de 1980, é visível. Hoje em dia, e para sobreviverem, algumas dessas loja fazem determinados malabarismos que não abonam nada a favor do setor. Notava-se, há uns anos atrás, a preocupação de utilizar o material mais recente, uma lente mais evoluída; mas atualmente já se nota que há ópticas que não estão preocupadas com isso, querem apenas fazer negócio. Estão-se a criar dois níveis. Sei que vai existir uma grande renovação, da mesma forma que vemos noutros países, como nos EUA e em Inglaterra. Só não sei se será da melhor forma, mas dentro de algum tempo vai acontecer.
Leia a entrevista na íntegra na ÓpticaPro 108
18 Julho 2012
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